Ufologia"Qualquer pessoa acha que uma luzinha no céu é um óvni"
Ovni causa pânico na Califórnia
Especialistas e curiosos em fenómenos extraterrestres queixam-se que a Internet está cada vez mais cheia de ruído. Há muitas imagens irreais: montagens feitas com telemóveis, onde se acrescenta um óvni, um cometa ou outro elemento
Especialistas e curiosos em fenómenos extraterrestres queixam-se que a Internet está cada vez mais cheia de ruído. Há muitas imagens irreais: montagens feitas com telemóveis, onde se acrescenta um óvni, um cometa ou outro elemento
Os enigmas do Universo e a possibilidade de haver vida inteligente noutros planetas são temas que despertam a curiosidade de muitas pessoas. Com a Internet, cresceram então os falsos rumores relacionados com extraterrestres, alertam os especialistas.
Segundo o investigador e coordenador do movimento Exopolítica Portugal, Fernando Mourão Corrêa, que se dedica ao estudo da vida extraterrestre, vive-se hoje uma situação "um bocado complicada" neste setor.
"De alguma forma, a Internet aproximou as pessoas e democratizou o acesso à informação, mas, por outro lado, também se tornou um grande veículo de ruído, ou seja, qualquer pessoa acha que uma luzinha no céu é um óvni".
A proliferação de imagens completamente irreais tem vindo a ser exponencial, o que dificulta a distinção entre o que possa ser real e o que não é real de certeza.
Há pessoas que não sabem o que veem no céu e depois, hoje em dia, os telemóveis têm aplicações que permitem tirar fotografias e adicionar uma imagem de um óvni, de um cometa, etc. Tudo isto veio criar muito ruído".
Ainda "há muitas interrogações"
Não existem dados que comprovem ou contabilizem o número de óvnis que passam em Portugal. Segundo o investigador, "há muitas interrogações" e a hipótese de serem extraterrestres "tem de ser a última a ser considerada após validar todas as restantes".
"No momento, não há uma base de dados real, fidedigna, com um número de relatos mensais de óvnis que passam em Portugal. Por isso não acredito e não há ninguém que faça essa recolha de forma sistemática, porque hoje cada estrela é quase um óvni, o que traz ruído e não permite que se faça uma estatística”.
O excesso de imagens falsas tem confundido e até mesmo atrasado as investigações, que não chegam a ser concretas.
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