NASA revelará em breve uma surpreendente descoberta sobre lua de Júpiter que pode abrigar vida


Nessa terça-feira, a NASA emitiu um comunicado de imprensa sobre a Europa, uma lua congelada de Júpiter que parece esconder um grande potencial no sentido de se tornar habitável.

A agência espacial americana falou sobre a descoberta de uma “surpreendente atividade” há 390 milhões de milhas da Terra, citando a ajuda das imagens do telescópio espacial Hubble.
Mais detalhes provavelmente serão revelados em um vídeo ao vivo na segunda feira, dia 26, às 14:00, de acordo com o comunicado:
Os astrônomos apresentarão resultados da observação de Europa, que resultou na surpreendente evidência de atividade que pode estar relacionada com a presença de um oceano subterrâneo na lua de Júpiter.
Evidências surpreendentes… Um oceano subterrâneo… Um dos objetivos mais cobiçados da humanidade no espaço… Pode se tratar da descoberta de vida extraterrestre?
Melhor não contar com isso.
Se a história e a ciência servem de qualquer indicação, o que veremos são mais imagens do Hubble que se parecem com essas aqui:
Vapor de água do oceano em Europa, visto do telescópio Hubble.

Uma visão distante e pixelizada do vapor de água ao redor da lua congelada de Júpter, Europa. NASA/ESA/L. Roth/SWRI/University of Cologne) 
Não, não há alienígenas flutuando no polo sul da Europa.
Em 2012, o Hubble foi usado juntamente com um espectrógrafo para procurar vapores de água, normalmente invisíveis. Trata-se dos pixels azuis acima da lua.
Os vapores parecem se elevar a uma altura que superaria o monte Everest em vinte vezes.
A NASA anunciou a descoberta em dezembro de 2013, descartando o impacto de um meteorito como causa do fenômeno, já que isso poderia ter pulverizado a água e vaporizado a crosta gelada da lua.
Em vez disso, pesquisadores determinaram que algo importante estava acontecendo sob a superfície de Europa:
“De longe, a explicação mais simples para esse vapor de água seria uma erupção na superfície de Europa”, disse o autor Lorenz Roth, do Southwest Research Institute em San Antonio. “Se os vapores estiverem conectados com a água de um oceano, ficaremos confiantes de que futuras investigações poderão determinar a composição química do ambiente que pode ser habitável sem mesmo perfurar as camadas de gelo. E isso é muito emocionante.“
O anúncio é seguido por pesquisas que procuram evidenciar cada vez mais que Europa não é um mundo frio e morto.
A superfície provavelmente tem placas de gelo que estão rachando, afundando e derretendo:

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